A união poliafetiva na literatura, no cinema e na vida real

Autores

Palavras-chave:

união poliafetiva, família, direito constitucional, direitos coletivos.

Resumo

Com o estudo buscamos traçar breves considerações sobre a constitucionalidade das uniões poliafetivas no Brasil, bem como analisar a configuração do instituto como sendo um direito coletivo. Esse palpitante tema vem ganhando atenção de diversos órgãos e entidades estatais em razão de estar fora do contexto familiar monogâmico convencional, que, como muitos são os interessados, a análise também buscará avaliar a possível configuração do instituto como um direito coletivo. O livro “Dona Flor e seus Dois Maridos”, publicado em 1966, é um dos romances mais conhecidos do escritor brasileiro Jorge Amado, tendo sido também levado ao teatro, à televisão e ao cinema, caracteriza-se como um exemplo clássico e surreal do instituto da união poliafetiva. Já no ano de 2000, o assunto veio com força na cinematográfica nacional, o filme “Eu, tu, eles”, dirigido por Andrucha Waddington, foi obra de grande sucesso que tratava da União Poliafetiva entre uma mulher e três homens, tendo sido baseada em uma história real. Outro dado, certamente mais importante, é a lavratura, em solo pátrio, de diversas escrituras públicas em cartórios extrajudiciais, onde três ou mais indivíduos formalizaram uma série de uniões poliafetivas.

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Biografia do Autor

Lucas de Souza Lehfeld, UNAERP

Docente do Mestrado em Direito UNAERP

Luis Ricardo Bykowski dos Santos, Universidade de Ribeirão Preto

Departamento de Pós-Graduação da UNAERP - Mestrado em Direito

Referências

REFERÊNCIAS

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Publicado

2017-07-15

Edição

Seção

GT 4 Direito e Humanidades