Nos confins do chapadão da palavra: uma leitura psicanalítica e antropológica de "Vila dos Confins" e "Chapadão do Bugre", de Mário Palmério

Autores

  • Zama Caixeta Nascentes UTFPR

Palavras-chave:

Vila dos Confins, Chapadão do Bugre, Psicanálise, Antropologia, Magia

Resumo

A palavra cria e cura. A tese a ser defendida é que essa concepção da palavra perpassa os romances. A base teórica virá da Psicanálise de Freud e Lacan, para a qual a palavra cria o sujeito, cria o sintoma (quando não pode ser dita) e cura o sintoma (ao  ser dita, diretamente, ou por alusões). Da Antropologia estrangeira tomaremos Frazer (teoria lingüística do homem selvagem), Malinowski (fórmulas mágicas dos trobriandeses) e Levi-Strauss (cura xamânica); da brasileira, Araújo (reza brava como técnica da medicina rústica).

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Biografia do Autor

Zama Caixeta Nascentes, UTFPR

Psicanalista. Doutor em Literatura Brasileira (UFPR, 2013). Mestre emFilosofia (UFPR, 2004). Especialista em Filosofia (1996) e Língua Portuguesa (1992). Graduado em Psicologia (2001), Filosofia (1993) e Letras (1990). Professor dos Cursos de Letras e Comunicação Organizacional da UTFPR, campus Curitiba.

Referências

FRAZER. The Golden Bough. Cambridge: Cambridge University Presse, 2012.

FREUD. Interpretação dos sonhos. Rio de Janeiro: Imago, 1996.

LACAN. O Seminário, livro 5: as formações do inconsciente. Rio: Zahar, 1999.

LEVI-STRAUSS. Antropologia Estrutural. Rio: Tempo Universitário, 1972.

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Publicado

2017-07-15

Edição

Seção

GT 2 Direito, linguagem e narrativa